AMAZONAS

Eduardo reforça pedido por mais 1 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 para o AM

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) insistiu, em vídeo publicado nas suas redes sociais nesta terça-feira (09/02), para a urgência de o Governo Federal fornecer 1 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 ao Amazonas. Na semana passada, ele apresentou um Projeto de Indicação com esse mesmo teor ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), que se dispôs a debatê-lo junto ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Confira a manifestação do senador: https://www.facebook.com/EduardoBraga15/videos/125744722766452

No vídeo, Eduardo diz acreditar que as doses solicitadas por ele, além das mais de 500 mil já encaminhadas ao Estado, ajudarão a bloquear a transmissibilidade do coronavírus e salvar vidas amazonenses. “Com isso haverá um freio nos números de internações e de casos moderados e graves da doença”, afirmou.

O Amazonas ostenta a triste estatística de maior taxa média de óbitos por Covid-19 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. São 207 para cada 100 mil habitantes, praticamente o dobro do que é registrado no país:  108 para cada 100 mil habitantes. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), já foram contabilizados no Estado, desde a decretação da pandemia até ontem, 283.658 casos da enfermidade e 9.116 mortes.

Biólogo opina – A opinião do parlamentar sobre a necessidade de um número maior de doses de vacinas para o Amazonas converge com a do biólogo Lucas Ferrante, doutorando do programa de biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em entrevista à CNN Brasil, ele declarou que, para reduzir a taxa de transmissão do novo coronavírus em Manaus, 70% a 80% da população da região precisa ser vacinada até maio. A capital amazonense conta, atualmente, com pouco mais de 2,2 milhões de habitantes.

“Isso é crucial para diminuir a taxa de transmissão do vírus no Estado, pois nossos modelos indicam que essa taxa deve continuar constante, o que pode, inclusive, criar novas mutações e, quem sabe, até uma variante resistente à vacina, tornando Manaus um epicentro mundial do coronavírus e um problema de saúde pública mundial”, disse o biólogo.

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