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Balança comercial da Alemanha tem superávit em julho menor que o de junho

Um relatório divulgado pelo Destatis, departamento de estatísticas alemão, apontou que o saldo da balança comercial da Alemanha ficou positivo em 5,4 bilhões de euros em julho. O resultado foi menor que o registrado em junho, quando houve superávit de 6,4 bilhões de euros.

Conforme divulgado pelo Canal Rural, com informações da Agência CMA, as exportações em julho foram de 131,3 bilhões de euros, 2,1% a menos em relação ao mês anterior, com dados já ajustados, e 14,3% a mais do que no mesmo mês do ano anterior.

As importações, por sua vez, ficaram em 125,9 bilhões de euros, 1,5% a menos do que no mês anterior, com os dados ajustados, e 29,3% a mais do que no mesmo mês do ano anterior.

Embora o resultado tenha sido menor que o registrado em junho, ele ainda aponta para uma recuperação, visto que os conflitos entre Rússia e Ucrânia ainda não cessaram. “Desde o início dos conflitos, os reflexos na balança comercial alemã têm aparecido e depois de uma série de déficits, os superávits, mesmo que a passos lentos, precisam ser vistos de maneira positiva”, comenta o especialista em logística Luís Felipe Campos, que possui experiência no setor internacional, principalmente no trade Europa-América Latina.

O especialista comenta a importância do superávit da balança comercial da Alemanha. “A Alemanha é uma das economias mais fortes da Europa, o que faz com que sua balança comercial impacte diretamente na economia de grandes potências, justamente por ser uma importante parceria comercial de todo o mundo”, afirma Campos.

Tamanha competitividade da economia alemã se dá graças ao seu poder inovador e à sua grande atuação na exportação. “A Alemanha é um importante centro logístico e concentra a maior parte do fluxo de mercadorias da Europa”, salienta o especialista em trade Europa-América Latina.

“Esperamos que o superávit continue sendo uma tendência, para que as cadeias de suprimentos não sejam afetadas, bem como os controles e custos logísticos possam ser melhor administrados”, conclui Luís Felipe Campos.