Notícias Corporativas

Acelen investe R$ 16,6 milhões em formação profissional no setor de refino

Com grande aposta no mercado de refino brasileiro e diante da carência de capacitação especializada no setor para avançar nos projetos e planos de expansão, a Acelen anuncia investimento de mais R$ 12 milhões em formação profissional, desta vez na implantação do Acender – Centro de Excelência em Educação Acelen, para qualificação de seus colaboradores. Este valor se soma aos R$ 4,6 milhões em cursos gratuitos no Senai Bahia para técnicos de operação e manutenção, com edital lançado em julho e agosto deste ano.

As iniciativas da Acelen, nova empresa de energia, proprietária da primeira refinaria privatizada do Brasil, vêm em meio ao cenário econômico instável e de poucas oportunidades no setor. “Nós fizemos uma ampla busca e identificamos que não há, no Brasil, instituições privadas com cursos voltados para o setor de refino. Nosso interesse é ampliar o quadro de colaboradores e qualificar ainda mais quem já está conosco, valorizando estas pessoas dispostas a crescer conosco. Diante disso, criamos nossos próprios meios, com responsabilidade e confiança nos processos de ensino”, explica João Raful, vice-presidente de Recursos Humanos.

A primeira unidade física do Acender funciona na Refinaria de Mataripe, na Bahia, com foco no desenvolvimento e geração de oportunidades para seus operadores. “Certamente, é nosso maior projeto em formação e desenvolvimento de pessoas, que vai além da operação das unidades, visando o futuro da refinaria e do refino no país. Por isso, contempla também módulos que consideramos essenciais, como segurança e meio ambiente, e habilidades específicas, como liderança e gestão”, avalia Raful.  

A Acelen contou com a expertise da consultoria da McKinsey para apoiar no desenho do modelo da formação dos novos operadores que, além do conteúdo teórico, contempla atividades práticas, trocas de experiência, monitoramento em campo e métricas que serão usadas para avaliar desempenho e fazer as adequações para as turmas seguintes. Ainda este ano, serão formados mais de 200 novos operadores, distribuídos em 16 turmas. Para ensinar teorias e práticas, Raful conta que está com um time de excelência: “Fomos atrás das melhores referências que temos, os aposentados da Petrobras que trabalharam aqui por tantos anos. Agora, eles voltam como professores e alguns também para seus antigos cargos de liderança, ativos, com a energia de quem quer acelerar com a gente”.

O nome Acender, ele explica, traduz o propósito e valores da Acelen. Em analogia também ao ascender, aponta para novos caminhos e crescimento da empresa, das pessoas, da sociedade no futuro próximo e mais distante. De olho na expansão dos seus negócios com aquisição de novos ativos no Brasil, a companhia ainda utilizará o centro como base de aprimoramento para futuros colaboradores e novos projetos. “A Acelen tem como um de seus principais pilares o respeito e a valorização das pessoas. O foco de nossa existência sempre terá na força de trabalho uma das fontes de energia para uma operação de excelência de uma empresa que nasce gigante, com uma cultura sólida de governança e eficiência operacional”, completa o executivo.

Formação gratuita – Em julho, a Acelen anunciou também outros R$ 4,6 milhões que estão sendo investidos na parceria com o Senai Bahia, instituição de ensino do Sistema Fieb, para a realização de cursos gratuitos para cerca de 380 técnicos. Já foram lançados dois editais para oferecer 380 bolsas de estudos gratuitos. São 350 vagas para o curso de Qualificação Profissional de Operador de Refino de Petróleo, com duração de um mês e meio, e 30 para os cursos de Manutencista Júnior em Elétrica e Instrumentação e outro em Mecânica, de 18 meses.  

“Importante salientar que os investimentos da Acelen no Acender e nos cursos no Senai Bahia abrem as portas dos profissionais para outras indústrias na Bahia, no Brasil. O mercado de refino ainda tem espaço para expansão. Muitas oportunidades de investimentos, emprego e renda estão por vir a partir das privatizações”, avalia Raful.