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Gestão de última milha é um desafio cíclico para as empresas, diz CEO

O comércio eletrônico brasileiro espera faturar R$ 91,5 bilhões na segunda metade de 2022, impulsionado por datas comerciais como a Black Friday (25 de novembro), Natal (25 de dezembro) e Ano Novo (1º de janeiro), segundo uma estimativa da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

O e-commerce passou a fazer parte da rotina de compras dos brasileiros de uma forma mais intensa desde 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19, quando as portas físicas tiveram que ser fechadas por conta das medidas de quarentena e isolamento social. Resultado disso, a ABComm prevê que as vendas da modalidade devem aumentar 95% até 2025. Em todo o mundo, o setor deve crescer 55,3% nos próximos três anos, conforme dados do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS.

Se o aumento nas vendas virtuais é positivo para as empresas, com o maior número de pedidos vem a responsabilidade com as entregas. Para Mazine Zaninetti, cofundador da Vuupt, logtech especializada na gestão da “última milha”, a derradeira etapa de um processo de logística é um desafio cíclico, com diferentes necessidades e particularidades para cada setor do mercado, seja de transporte, saúde ou serviço.

Segundo o empresário, a dificuldade em gerir o chamado “last mile” está na falta de controle sobre tudo o que ocorre um pouco antes e durante o deslocamento. “A ‘um pouco antes’, me refiro ao separar, carregar e organizar ‘quem faz o quê’ e ‘quem leva/atende o quê/a quem’. Otimizar o processo anterior ao deslocamento é tão importante quanto, e isso é parte do desafio”, afirma.

Na análise de Mazine, em relação ao deslocamento, as dificuldades estão setorizadas: a empresa – seja ela uma transportadora, uma prestadora de serviço, um laboratório ou um restaurante, por exemplo – tem suas particularidades que dificultam o processo, como bipar uma caixa no momento da entrega.

“Pode parecer simples, mas se a etiqueta não estiver legível ou o celular do motorista não possuir conexão com a Internet – ou uma câmera de qualidade -, isso pode travar todo o processo, em tempo real, de baixa e notificação de conclusão de entrega, assim como de rastreio”, explica. Por parte do cliente final, a falha no rastreamento pode gerar até mesmo uma reentrega, acarretando em insatisfação e culpabilizando o embarcador por um problema do processo final da entrega. 

Em relação à falta de previsibilidade do trânsito, prossegue, não se trata de um desafio, uma vez que isto foge do controle de quem entrega e, ao mesmo tempo, afeta a todos de forma igual. “O real ‘decisor’ – e único responsável por poder otimizar este último ponto – é o Estado. Qualquer outra grande ideia que impacte o tráfego vai ser regulamentada e será tema de política pública”, articula.

Roteirização é peça-chave para a gestão de última milha

De acordo com Mazine, há uma série de estratégias e ferramentas disponíveis no mercado para uma boa gestão de última milha. Ele defende que é preciso controlar tudo de perto e ter o máximo de indicadores possíveis para a tomada de decisão.

“É necessário se preparar antes: roteirizar o deslocamento. Seja uma entrega, uma coleta, uma instalação ou um atendimento em campo, roteirizar antes é um passo importante no processo”, afirma. Ele ressalta que roteirizar traz previsibilidade de capacidade, indicadores de crescimento, gestão de expectativas de clientes, entre outros benefícios.

“Depois, é preciso acompanhar e medir o processo de deslocamento: quantos quilômetros foram rodados e quanto tempo foi necessário para cobrir uma certa distância, além da precisão do cumprimento dos prazos em relação ao que foi planejado na roteirização”, explica. Segundo Mazine, os indicadores exigem atenção diária para que, caso necessário, sejam tomadas decisões para mudar os processos do dia seguinte. 

“Plataformas on-line de roteirização e gestão de entregas existem há anos no mercado e são uma alternativa para tal gestão”, complementa.

Plataformas especializadas são opção para a gestão da última milha

O cofundador da Vuupt observa que uma visão externa, profissional, sem viés, sem vícios e sem achismos ou falsas verdades sobre como o negócio funciona, pode trazer bons números ou boas definições para ajudar na tomada de decisão.

“Plataformas on-line de roteirização e de gestão de deslocamento vivem esta realidade diariamente e possuem um diferencial que você pode não ter: um conhecimento tático, diário, das dificuldades do last mile das mais diversas empresas e segmentos”, diz ele.

Segundo Mazine, a experiência capacita as plataformas para tratar o problema que uma empresa vivencia em seu processo de deslocamento. Logo, “por que não usar a tecnologia em favor de seu negócio buscando um auxílio tecnológico para mapear, agilizar e até mesmo corrigir o seu processo de last mile?”, indaga. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.vuupt.com/