ECONOMIA

Desigualdade social renova recorde histórico no 1º trimestre, aponta estudo

A pandemia da Covid-19 aumentou a desigualdade social para um nível recorde, diminuiu a renda do trabalho e deixou os brasileiros mais infelizes e com sentimentos negativos superiores às da média global, afirma um estudo do economista Marcelo Neri, do FGV Social, divulgado nesta segunda-feira (14).

O índice de Gini, medida para a desigualdade, cresceu para 0,674 no primeiro trimestre, contra 0,642 de um ano antes, renovando o recorde histórico. Quanto mais perto de 1, maior é a concentração de renda. O aumento no intervalo foi de igual magnitude entre a crise anterior, de 2015, até o início de 2020.

A renda média per capita recuou pela primeira vez abaixo de mil reais mensais, para R$ 995 nos três primeiros meses de 2021. O dado representa uma queda de 11,3% ante um ano antes, quando estava em R$ 1.122, o maior nível da série iniciada em 2012.

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