EDUCAÇÃOREGIÃO AMAZÔNICA

Comunidade escolar e livrarias implantam “Geloteca” para incentivar nos estudantes o hábito da leitura

Lançada na escola estadual São José, em Boa Vista, iniciativa tem apoio da comunidade escolar e de parceiros como a Livraria Boa Vista, que doou obras novas para a Geloteca, para amplia as opções de leitura

 Incentivar a leitura dos jovens é essencial para a construção do conhecimento. Foi com esse propósito que foi implantado na Escola Estadual São José, localizada na rua Floriano Peixoto, centro de Boa Vista, o projeto ‘Geloteca’, para estimular a leitura e possibilitar o acesso a variados livros infanto-juvenis.

A ‘Geloteca’, instalada na recepção da escola, consiste na customização de uma geladeira, onde são colocados livros para os alunos, que poderão emprestar os títulos de maneira facilitada sem burocracia e também doar exemplares para que outros alunos possam ler.

“A ideia surgiu como uma forma divertida para incentivar o hábito da leitura entre os alunos da nossa escola, por meio do acesso facilitado a um acervo atual com obras que foram doadas pela comunidade e por empresas parceiras”, disse Jeane Lima, gestora da escola.

A iniciativa recebeu apoio da comunidade escolar e de parceiros como a Livraria Boa Vista, que doou obras novas para a Geloteca. Qualquer pessoa que se interessar pelo projeto também pode fazer sua colaboração na escola.

“Nós entendemos que hoje os alunos nessa faixa etária, não têm tanto o hábito da leitura, principalmente pelo acesso facilitado à internet, redes sociais e jogos eletrônicos. Os jovens não estão sendo incentivados a ler e nosso objetivo é facilitar o acesso à literatura por meio da Geloteca”, disse Virgínia Albuquerque, professora e coordenadora do projeto.

O lançamento do projeto ocorreu no pátio da escola, e contou com a participação de dois alunos representantes de cada sala, que serão multiplicadores em suas turmas, além de convidados, como a artista plástica Larissa Brandão, o poeta Rodrigo Mebs e a proprietário da Livraria Boa Vista, Juliana Derzie, que promoveram rodas de conversas com os estudantes.

Para Luiz Henrique, aluno do 7º ano da escola, a iniciativa vai alimentar a criatividade dos alunos e dar asas à imaginação. “Eu adorei o projeto, porque estimula as crianças a ler, a fazer quadrinhos, desenhar, e a soltar sua imaginação”, disse o aluno.

A aluna Rianny Barros, do 6º ano, comentou que o projeto é um caminho para tirar os jovens do uso excessivo de redes sociais.

“Eu achei a ideia super legal, porque hoje em dia os jovens só ficam na internet, e o hábito da leitura está se perdendo. Acho que esse projeto pode estimular os alunos a ler mais e sair desse cotidiano conectado”, completou a estudante.

A equipe pretende convidar outros artistas locais para participar da ação e oficinas e atividades práticas com os alunos também estão inseridas no planejamento do projeto.

Fotos: Ascom/Seed

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