DESTAQUETURISMO

Prospecção na comunidade Apéua e Lago Jacitara confirma vocação de Nhamundá para pesca esportiva

Sepror executa atividade de Ordenamento Pesqueiro no município, localizado na fronteira entre os estados do Amazonas e o Pará, na região do Baixo Amazonas.

Técnicos da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura da Sepror (Sepa), prefeitura municipal de Nhamundá, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AM) e a empresa de pesca esportiva Amazon Spirit, estão trabalhando no Ordenamento Pesqueiro em duas localidades no município de Nhamundá (distante 383 quilômetros de Manaus), nas regiões do Rio Paratucu e Alto Nhamundá.

Na comunidade de Apéua, no Rio Paracatu, foi realizada a Assembleia Intercomunitária para elaboração e aprovação da minuta da Instrução Normativa do Acordo de Pesca dos rios Alto Nhamundá e Paratucu, com a participação do vice-prefeito Neto Carvalho, secretários municipais e 32 moradores da região. Ao final do encontro foi aprovada a minuta do acordo de pesca, concluindo assim o processo de construção participativa.

“O ordenamento pesqueiro é extremamente importante para que todos os atores envolvidos nas diversas modalidades de pesca possam fazer o uso sustentável dos recursos pesqueiros existentes em uma determinada região, de forma socialmente justa e economicamente viável”, comentou o engenheiro de pesca Diego Morgado, da Sepa/Sepror.

Em seguida, foi realizada prospecção do potencial de pesca esportiva nos dois rios, em regiões que já possuem operação de pesca esportiva, atraindo praticantes do esporte nacionais e internacionais. A atividade, com duração de dois dias, aconteceu ao longo dos rios, a partir da comunidade de Apéua (Rio Paratucu) até o Lago Jacitara (Alto Rio Nhamundá), resultando na captura de vários exemplares de tucunaré (Cichla Vazzoleri) em poucas horas de pesca, com destaque para de dois, com tamanhos de 76cm e 72cm, nos respectivos rios.

A próxima etapa do processo de Ordenamento Pesqueiro na região será realizada pelo comitê condutor do acordo, fazendo a juntada de toda documentação obtida ao longo de nove reuniões intercomunitárias nos últimos dois anos, e submissão ao órgão ambiental competente para posterior regulamentação do acordo de pesca na região.

Fotos: Divulgação/Sepror

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