SAÚDE

FUnATI alerta sobre os primeiros sinais da doença de Alzheimer que atinge 1,2 milhão de brasileiros

Desde março, em parceria com a Universidade Nilton Lins, a Fundação realiza atendimentos psiquiátricos gratuitos na Policlínica Gerontológica Darlinda Esteves Ribeiro, na Compensa

No Dia Mundial da Doença de Alzheimer e de Conscientização da Doença de Alzheimer, celebrados nesta quinta-feira (21/09), a Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI) reforça a atenção nos primeiros sinais da doença, que atinge 1,2 milhão de pessoas no país, segundo o Ministério da Saúde.

Os atendimentos são realizados, semanalmente, por médicos que integram o Programa de Residência Médica em Psiquiatria da Nilton Lins.

De acordo com a médica psiquiatra Giulia Santoro, que atua na Policlínica Gerontológica Darlinda Esteves Ribeiro, é necessário atentar para alguns dos sinais que as pessoas idosas apresentam no cotidiano.

“Quando a pessoa começa a apresentar prejuízo nas funcionalidades do dia, suas atividades, necessitando do apoio de alguém, a gente já considera uma demência e o Alzheimer é a mais comum delas”, afirma. Dificuldades em tarefas habituais, de raciocínio e para comunicar-se, estão entre as características.

A psiquiatra conta que o diagnóstico da doença é feito por meio de entrevistas com familiares para verificar possíveis sinais, além de testagem neuropsicológica; e exames de sangue, para avaliar outros déficits que podem apresentar demência.

Apesar de ainda não haver cura para a doença, existem opções de tratamento: medicamentos, reabilitação cognitiva, terapia ocupacional, controle de pressão alta, diabetes e colesterol, além de atividade física regular.

“A atividade física é muito importante, ela melhora o cérebro, a saúde mental, ou seja, é fundamental. Além disso, as atividades cognitivas, oficinas de memória, artesanato, palavras cruzadas, leitura, atividades que coloquem a pessoa para pensar são essenciais”, finaliza a médica.

Sobre a doença

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura, que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente.

Fotos: Divulgação/ FUnATI

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