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Amazonas Meu Lar terá modelo de casas sustentáveis na área ribeirinha em Unidades de Conservação

Projeto, que está sendo elaborado pela Sedurb em parceria com a Sema, e deverá contempla comunidades que têm Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e estão elegíveis para o trabalho

As secretarias estaduais de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb) e de Meio Ambiente (Sema) estão trabalhando em parceria na elaboração de um projeto modelo de casas sustentáveis destinadas às comunidades ribeirinhas localizadas em Unidades de Conservação do Amazonas. A intenção do governo do Estado é incluir o projeto no programa Amazonas Meu Lar.

O titular da Sedurb, Marcellus Campêlo, explica que objetivo é ter unidades habitacionais sustentáveis adaptáveis às mudanças climáticas e às condições geográficas regionais. A proposta é utilizar madeiras de reflorestamento e mão de obra local.

Além disso, implantar nas comunidades programas que vão garantir serviços essenciais aos moradores, também na mesma linha de sustentabilidade. São exemplos o Ilumina + Amazonas, que usa luminárias de LED na iluminação pública, e o Água Boa, que leva água potável para comunidades rurais.

De acordo com Marcellus Campêlo, o governo do Estado pretende incluir o modelo de casas sustentáveis ao Amazonas Meu Lar, transformando-o em mais uma linha de atendimento do programa.

“É determinação do governador Wilson Lima trabalharmos em uma linha de ação do Programa Amazonas Meu Lar para essas comunidades mais isoladas. É nossa intenção, portanto, trabalhar todos os aspectos da sustentabilidade”, explicou.

De acordo com a Sema, existem 42 comunidades em Unidades de Conservação, das quais 16 já têm Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e estão elegíveis para a linha de trabalho do projeto.

“Estamos fazendo a adaptação de um modelo nacional para a nossa realidade. Muitos moradores vão precisar ser realocados em áreas mais seguras, assim como comunidades que foram afetadas pela seca e pela cheia, para poderem ter oportunidade a uma moradia digna e com características regionais, com uso de madeira local, mão de obra local, acesso à energia solar”, explica o titular da Sema, Eduardo Taveira.

Na próxima quarta-feira (01/11), as equipes da Sedurb e da Sema vão se reunir para dar continuidade às tratativas do modelo a ser implantado.

Fotos: Tiago Corrêa / UGPE

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