ECONOMIA

Durante encontro com empresário francês, Suframa sugere mais investimentos em PD&I na Amazônia

Quarta-feira, o superintendente da autarquia, Bosco Saraiva, participa de workshop em SP, que servirá de preparação para a vinda do presidente Francês Emmanuel Macron ao Brasil, em 2024

A “Amazônia” estará na pauta de discussões durante um workshop entre empresas francesas instaladas no Brasil, que será realizado nesta quarta-feira (6/12), em São Paulo. O evento contará com a participação do diretor da Bic Amazônia, Jean Marc Hamon, empresa de capital francês instalada no Polo Industrial de Manaus.

Antes do evento, o dirigente esteve reunido com Bosco Saraiva, para entregar a agenda e receber contribuições em relação à temática. A principal delas, sugerida ao empresário pelo dirigente da Suframa, foi a necessidade de novos investimentos e ações para a região na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), a partir da biodiversidade da Amazônia.

O workshop na capital paulista servirá de preparação para a vinda do presidente Emmanuel Macron ao Brasil, prevista para o primeiro semestre do próximo ano.

“Não faltam pesquisas relevantes realizadas a partir da fauna e flora da Amazônia executadas por institutos como o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), entre outros, que merecem cuidadosa atenção internacional como a do governo francês por seu alto impacto positivo. A visita do Macron pode representar um importante marco de uma maior aproximação e parceria entre o Brasil e a França, com reflexo positivo para a Amazônia e seus habitantes”, observou Saraiva.

Com a visita de Macron, a ideia é preparar o setor industrial e traçar estratégias de apoio entre os governos brasileiros e francês em relação à Amazônia.

“Nossa ideia é apresentar o que a BIC está fazendo hoje no Brasil e na Zona Franca de Manaus (ZFM), ressaltando a garantia constitucional de vigência até 2073 da ZFM, respeitada, até aqui, na reforma tributária. Vamos mostrar o que a empresa francesa faz de ações a favor da Amazônia e o que ainda poderá fazer como, por exemplo, com relação à compensação de carbono. Além de sugestões de medidas ao governo francês para contribuir com o governo brasileiro sobre a Amazônia”, explicou Jean Marc Hamon.

Fotos: Divulgação/Suframa

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