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Construções sustentáveis e de menor impacto são tendência

A busca por construções mais sustentáveis e de menor impacto ambiental é um dos direcionamentos na construção civil nos últimos anos. Seguindo a mesma tendência, está o desenvolvimento de projetos com maior eficiência energética, que promovem menor consumo de energia elétrica nas edificações e conseguem fazer melhor uso dos recursos naturais. Em alguns países da União Europeia, a classificação energética informa o cidadão sobre a eficiência energética dos imóveis disponíveis no mercado, representando um importante fator na sua valorização de mercado.

Um material que vem se popularizando no mercado é o steel frame, que além de ser um potencializador de eficiência de energia, elimina em média cerca de 60% dos gastos de consumo de energia elétrica do consumidor. Esta redução significa não só economia para o proprietário, mas também ao nível da geração nacional de energia.

“Ao projetar uma casa, por exemplo, é necessário idealizar o projeto, de forma que o mesmo possa promover uma redução nos consumo de energia elétrica através dos materiais utilizados na obra. Para isso, é importante considerar e conhecer a energia embutida nos insumos que irão compor a futura casa, de forma a utilizar materiais que produzam menos impacto, tanto socioambiental como para o bolso do consumidor, e o steel frame é uma opção viável nesse sentido”, comenta Silvano Canton, Diretor Executivo da AD. Barbieri.

Em comparação a uma casa construída em alvenaria, para obter uma eficiência energética semelhante, a construção em steel frame permite aumentar a superfície útil em até 8%. Isso se deve ao fato do isolamento térmico estar alojado dentro da estrutura, portanto, o espaço dentro do painel é totalmente aproveitado. O resultado é uma casa energeticamente eficiente, com espessuras de parede externa relativamente baixas.

Ao seguir a cartilha Environmental Product Declarations (EPD), por exemplo, relatório desenvolvido sob a norma ISO 14.025, é possível ter a dimensão sobre as informações do produto, como dados referentes à pegada de carbono, emissão de poluentes, duração de fabricação, vida útil, entre outras.

Em projeção divulgada pela consultoria Data Intelligence, a expectativa é que o Brasil tenha uma taxa anual de 4,8% nos próximos sete anos. Já a América do Sul, vem se tornando referência na penetração desse método, com um consumo de gesso acartonado – principal indicador – de 0,8 m²/hab. por ano, e utilizado em países como Argentina, Chile e Uruguai.